Tudo repousa, o peito repousa
como a poeira que dorme
nos armários, arqueologicamente.
E eu vos respiro, orquídea
jarro mesa vitral, silêncio
breve tão breve
ternura que jaz atrás dos óculos
no alto da torre, nas garras
de uma ave ou helicóptero.

*

poema do livro cartilha, disponível aqui